domingo, 6 de dezembro de 2015

Sobre você

Será que tudo o que eu acho que eu sinto em relação a ti eu realmente sinto? Será que eu realmente estou apaixonada ou será que é apenas uma ilusão? São perguntas que precisam ser respondidas e que ganham um sentido a cada dia que passa. 
Parece que sim, que não é um sentimento concreto, está mais para algo imaginado. Somos amigos apenas, e ainda preciso descobrir muito sobre o que é gostar de verdade. Preciso sentir na pele o que é ter gostos parecidos, sentir frio na barriga toda a vez que ver determinada pessoas, saber que por mais que passem horas conversando sempre haverá assunto, sentir atração física, mas principalmente intelectual. Agora sei que não devemos ficar juntos, não temos muita coisa em comum, apenas o fato de não saber diferenciar carinho de amigos e carinho de namorados.
Nosso caminho se cruzou em um momento em que um precisava do outro. De certa forma foi fundamental para ter uma melhora mais rápida nos dois casos, apesar de ainda não ter sido uma melhora completa. Talvez por isso eu tenha criado esperança de ser você a pessoa que faria diferença que seria especial, que teria uma mutualidade nisto. Os dias foram passando e revelando que somos apenas bons amigos, que podemos apoiar um ao outro, mas nada além. Nossos corações pedem alguém diferente, e talvez você até já tenha encontrado. O meu no momento pede por mim mesma, meu coração diz que minha felicidade não depende de ninguém e que no momento, estou bem assim.

Emília Gularte

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Permita-se

Há tantas coisas que podemos aproveitar e que muitas vezes deixamos passar, e por quê? Talvez por medo. A vida é curta de mais para não permitirmos a nossa felicidade, para não nos permitirmos a diversão, para não nos permitirmos sorrir de coisas bobas.
Quando eu era mais nova gostava muito de uma música a Mariana Rios que dizia para fazermos o que nunca pensamos em fazer, não deixando que os outros escolham por nós. Acredito que ela tenha a essência da palavra permita-se pois ela fala das coisas que às vezes encontramos ao acaso, oportunidades que jamais havíamos  imaginado que teríamos, e que devemos aproveitar. Fala também para não permitirmos que outros escolham por nós, a felicidade consiste em responsabilidade, e responsabilidade é escolher aquilo que gostamos sabendo dos riscos que corremos, pensando nos outros e na nossa sanidade mental. 
Precisamos permitir que nosso interior fale, que nossas vontades sejam manifestadas, precisamos ouvir a voz do coração, precisamos nos expressar. Precisamos viver o melhor que pudermos, a vida é breve e só acontece uma vez!

Emília Gularte